É possível manter uma relação saudável com a tecnologia? Um número cada vez maior de empregos envolve olhar para o computador o dia todo e fazer hora extra com o celular. E quando não estamos fazendo isso, no trabalho, muitos de nós temos uma telinha de smartphone no bolso, uma TV “inteligente” na sala, um notebook no quarto ou um iPad para levar à cama ou ao banheiro. Se passamos tanto tempo com objetos tecnológicos conectados, é preciso saber como se relacionar com eles e como não gastar tempo ou dinheiro demais. Será que o limite de 140 caracteres do discurso no Twitter e a opção única de “gostar” no Facebook mudam de alguma forma o nosso discurso e relações? Qual o impacto da multitarefa na nossa produtividade? Existe algo como uma overdose de informação? Estamos perdendo a privacidade ou, pelo contrário, tendo relações cada vez mais superficiais? Há muitas perguntas no ar e poucas respostas definitivas porque passamos por um daqueles raros momentos da história em que a tecnologia muda profundamente a vida das pessoas. E de maneira incrivelmente rápida. Das definições de transtornos psiquiátricos às regras de etiqueta tudo está mudando. Mais importante do que dar soluções para o que nos aflige nas relações com a tecnologia, devemos refletir, debater e compartilhar as melhores práticas. Precisamos pensar sobre os objetos que nos acompanham o tempo todo e como de fato melhorar a nossa vida enquanto estamos permanentemente online. É o que se propõe Conecte-se ao que importa - um manual para a vida digital saudável
O Pedro nos engana com o título e as primeiras páginas, mas mesmo ele, no fim das contas, manda a real: esse é um livro não sobre a "vida digital", mas sobre a vida. Ponto final.
Faz sentido: num mundo onde cada vez menos existe uma distinção entre o que acontece do lado de lá ou de cá das telas, aprender a pensar mais e melhor sobre a nossa relação com o narcisimo das redes sociais, as consequências do tempo que gastamos em joguinhos online e as origens do nosso pensanmento de que é 100% OK baixar um filme no Torrent é tão importante quanto qualquer outra discussão sobre a vida "offline".
Recomendado a todos que receberam uma notificação no celular nos últimos 60 minutos.
Livro surpreendente para mim. O conteúdo traz muito mais do que se espera pelo título, é muito mais do que um manual de regras a serem seguidas, mas sim um constante convite à reflexão de certos hábitos e culturas. Recomendo demais a leitura!
Apesar de ter adquirido a um bom tempo, o livro do Pedro Burgos ficou na espera.... até um momento em que eu comecei a me sentir perdendo tempo com as coisas erradas no Facebook.
Nós dedicamos muito tempo de nossas vidas as redes sociais e a internet como um todo, sem pensar muito sobre como usar, e não ser usado pela conectividade.
Em um momento onde estou querendo rever meu relacionamento com as diversas telas, uma leitura leve, mas coerente, sobre como usá-las de forma mais racional veio bem a calhar.
Minha expectativa com este livro era bem baixa, tanto é que demorei um tempo para iniciá-lo mesmo depois de comprá-lo. Achava que o autor, que conheci em um podcast e passei a admirá-lo e acompanhá-lo nas redes sociais e blogs, iria pautar o livro em uma espécie de "guia" e regras. Não é nada disso, embora algumas vezes o teor caminhe para este lado podendo gerar alguma falsa impressão. Recheado de referências e pesquisas científicas, bem como livros de autores de renome no ramo e dos quais eu gosto muito como: Kevin Kelly, Clay Shirky, Nassim Taleb, Charles Duhigg, entre outros.
Muita coisa narrada aqui eu já praticava desde o ano passado quando fiquei 1 ano sem smartphone e tive de mudar meus hábitos. E confesso que minha vida "virtual" ficou mais saudável.
Recomendo para aqueles que não saem do celular e fica horas vendo feed de facebook a cada 5 minutos, e fica em pânico com uma notificação de celular (quando ela chega e quano ela não chega rsrs). Para aquele tio ou amigo que não para de mandar corrente no Whatsapp e audio de 10 minutos, vale presenteá-lo com este livro.
Uma surpresa interessante. Antes de decidir começar a ler, torci o nariz pelo fato do autor ser ex-editor do Gizmodo Brasil e ter participado da redação de revistas que igualmente nunca me interessaram. A conta não tinha como fechar.
Mas me deparei com um livro muito bem escrito e delineado. Os anos de experiência do autor aparentemente lapidaram um estilo bem fluido e cativante. Tem um pouco de paternalismo e o tom desliza de vez em quando pra uma coisa meio "gratidão" que cansa, mas o saldo é ótimo.
Gostei muito desse livro, exceto a parte que fala sobre a pirataria. Concordo que é certo pagar pelo trabalho do artista, mas chegamos a um ponto que é impossível voltar, poucos artistas serão milionários, assim como poucos escritores são. Não tem como forçar manter um tipo de vínculo que não existe mais... Tirando isso gostei muito do livro, espero conseguir aplicar na minha vida.
Uma ótima reflexão sobre nosso consumo excessivo de redes sociais, jogos casuais e notícias "junk food". O autor foi editor do Gizmodo e fala com propriedade sobre o assunto, de uma forma leve e descontraída.
Livro recheado de informações sobre o meio digital e como a gente interage com ele. Tem matérias, pesquisas e citações bem interessantes. Um livro pra ler e se conscientizar de que ir pra um bar e ficar mexendo no celular não é saudável.