Rodolfo Cavalieri nasceu em Portugal durante o domínio filipino. Os tempos tinham mudado para os judeus e, desde o reinado de D. Manuel I, que a família se convertera ao cristianismo. Mas nem assim escapam à perseguição religiosa. O avô, médico da corte, é deportado para S. Tomé e a família tem de fugir, misturada numa trupe de saltimbancos, para o norte da Europa. Tornando-se músicos, acabam por chegar a Veneza onde, durante anos, trabalham com o famoso Monteverdi. A ópera está a dar os seus primeiros passos e Rodolfo acredita que pode finalmente viver em paz, só para a música. Mas os jogos políticos na Sereníssima são ainda mais maquiavélicos do que em Portugal, e novamente surge uma denúncia à Inquisição para acabar com os Cavalieri. É então que, sem querer, o jovem é surpreendido por uma multidão avessa a judeus e desejosa por fazer justiça pelas próprias mãos...
Tinha este livro na minha estante desde 2008 e finalmente dei-lhe uma oportunidade!
É um romance histórico bastante curto e que se lê bastante bem. Apesar disso, não gostei muito da escrita da autora e da maneira como a história foi narrada. Também não consegui criar empatia com nenhuma das personagens. Recomendo, no entanto, para quem gosta do género. É sempre bom ser transportado para outra época e aprender um pouco sobre ela!