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The Ballad of Black Tom

Victor LaValle

Start date: October 1, 2020

Finish date: October 31, 2020

Discussion: Leitura Coletiva

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Showing 2 of 97 topics — 910 comments total

Leitura Coletiva

* The Blade Itself (The First Law, #1)
By Diego · 4 posts · 16 views

last updated May 04, 2014 11:35AM

The Emperor's Soul (JUL/2021)
By Lanko · 1 post · 14 views

last updated Jul 05, 2021 07:57AM

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Nov 10, 2016 Thiago rated it it was amazing · review of another edition

Shelves: horror, lovecraftian

This novella is a reimagining of one of H. P. Lovecraft’s weakest tales, “The Horror at Red Hook. The author, Victor Lavalle, greatly improves it. I felt it was great, simply perfect.

First, he takes what was a generic (not part of the Mythos, the main baddie was Lilith), rambling story and makes it part of the Mythos, here we have not Lilith, but Great Cthulhu.

Secondly, we get to have a black person as the main character in a Lovecraft story, LaValle takes one of “those blacks” Lovecraft gleef This novella is a reimagining of one of H. P. Lovecraft’s weakest tales, “The Horror at Red Hook. The author, Victor Lavalle, greatly improves it. I felt it was great, simply perfect.

First, he takes what was a generic (not part of the Mythos, the main baddie was Lilith), rambling story and makes it part of the Mythos, here we have not Lilith, but Great Cthulhu.

Secondly, we get to have a black person as the main character in a Lovecraft story, LaValle takes one of “those blacks” Lovecraft gleefully dehumanizes in the original story and makes it all about him.

In the whole it is a much more realistic take on “The Horror at Red Hook”, the author does it in a way where it is as if Lovecraft’s story was based on a true story, this one!

He even manages to explain why Lovecraft’s story isn’t a Mythos story. Here, Malone’s own subconscious makes him forget all about Cthulhu, he just remembers some weird Demons in his dreams and comes to believe that that’s all that was, dreams. Which is exactly why Lovecraft never hears about Cthulhu, so he isn’t featured in the original story. Oh yes, there is a Lovecraft cameo!

Well, I’ll just say it was masterfully done, you get basically the same story, but worked from different angles, you get your Suydam, your Detective Malone, none of Lovecraft’s vitriol from Red Hook, and a lot of new, great things, including the very sneaky Lovecraft cameo, where he tries to gather information about what had happened, that made me laugh out loud, literally. Here it is:

(view spoiler)

LaValle also grapples with existentialism, cosmicism, racism, inequality, disfranchisement, and a few other social and philosophical issues. A couple times, he juxtaposes Lovecraft’s cosmic indifferentism with human malice and makes us ask ourselves some difficult, if not uncomfortable questions. When we finally close the book, it is hard not to ask ourselves the question, “are we the monsters?”.

Great stuff!
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Jan 03, 2024 OZZY rated it it was amazing · review of another edition

"[...] a realidade de um homem rico é recriada a seu bel-prazer."

Esse livro me lembrou muito "História do Cerco de Lisboa" do Saramago, um dos temas daquele livro é justamente como a narrativa de acontecimentos históricos é normalmente comandada e contada do ponto de vista da parcela da população que está/estava no comando.
O conto original de Lovecraft, que é adicionado no final dessa edição, é apenas um surto de um homem ignorante, contando de teorias da conspiração sobre a ameaça da presença ...more

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May 04, 2016 Lanko rated it it was amazing

Shelves: 2016

I didn't know what I was delving into. The book has a dedicatory to H.P. Lovecraft. Then starts and it looks like a mix of Realism/Urban Fantasy.

And then we see why it has a dedicatory to Lovecraft. Damn, that was good, really good, a worthy tribute, with even some improvements.

First, it has dialogue and character development, which Lovecraft never bothered with as he was pretty bad at it. And even has small tidbits of humor here and there (Norwegian babies? Hah)
It also happens in a major city ( ...more

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Dec 18, 2018 Paulo Vinicius Figueiredo dos Santos rated it it was amazing · review of another edition

Chega a ser impressionante o quanto Lovecraft é influente na escrita de terror até os dias de hoje. O quanto seus contos foram aproveitados e reaproveitados embora a essência continue sendo a mesma. Victor LaValle fez uma releitura intrigante e repleta de surpresas de Horror em Red Hook. Ele se aproveita até da ambientação criada por Lovecraft e cria algo só seu. Não à toa a novela foi muito premiada.

Horror em Red Hook é um dos contos mais complicados para se analisar do clássico autor de terror Chega a ser impressionante o quanto Lovecraft é influente na escrita de terror até os dias de hoje. O quanto seus contos foram aproveitados e reaproveitados embora a essência continue sendo a mesma. Victor LaValle fez uma releitura intrigante e repleta de surpresas de Horror em Red Hook. Ele se aproveita até da ambientação criada por Lovecraft e cria algo só seu. Não à toa a novela foi muito premiada.

Horror em Red Hook é um dos contos mais complicados para se analisar do clássico autor de terror. Repleto de suas concepções sociais, o conto transborda elementos de preconceito e xenofobia. LaValle transportou isso para a sua forma de contar a história ao introduzir um negro chamado Charles Thomas Tester, um homem que tenta viver de sua música apesar de todo o preconceito que sofre. Vemos um pouco do Harlem na década de 1920 e toda a situação que permeava a relação entre brancos e negros. Em vários momentos as linhas são insuportáveis de serem lidas, mas LaValle consegue transportar isso de uma forma honesta (até por ele mesmo ser afro-descendente). Tester é um homem angustiado que tenta manter sua família de formas que nem sempre são honestas. Por ter uma certa afinidade ao sobrenatural, ele transporta alguns objetos estranhos para pessoas que o pagarem bem. Vai ser em uma dessas entregas que ele vai conhecer Robert Suydam que terá um estranho interesse nele.

A escrita de LaValle é muito boa, demonstrando dinamismo e descrições bem posicionadas sem tornar a leitura maçante. O caráter descritivo é algo que sempre me incomodou demais na escrita do Lovecraft, além de uma certa pomposidade na construção frasal. LaValle contorna isso de uma forma magistral ao tornar tudo harmônico. Os capítulos são curtos, o que faz a leitura passar rápido. Quando você menos esperar, já terá devorado cem páginas e se aproximando no final. Mesmo quando chega o momento de aterrorizar, ele consegue impor o terror ao se inspirar nos detalhes gráficos que Lovecraft empregava em sua narrativa. Não chega a ser aquele horror abissal dos pavores perpetrados pelo ser humano como vemos no autor clássico, mas consegue ser eficiente de toda forma.

A narrativa é dividida em duas metades claras: a primeira com Tester e a segunda com o detetive Malone. Tanto Suydam como Malone são personagens do conto de Lovecraft. Malone nos é apresentado como um detetive de polícia obstinado e que possui uma certa afinidade pelo oculto. Ao lidar com imigrantes de todas as partes do mundo, Malone aprendeu que é preciso ter um olhar diferenciado em relação ao que se vê no cotidiano. Por essa razão, sua mente é um pouco mais aberta. LaValle foi muito feliz ao desenvolver melhor a personalidade de Malone, o que Lovecraft não conseguiu fazer em Horror em Red Hook. Apesar disso Malone é um homem de seu tempo e certamente alguns de vocês não vão concordar com algumas de suas atitudes para com Tester.

A Balada de Black Tom é uma excelente narrativa de terror, ao mesmo tempo em que se embrenha em questões sociais. Escondida no meio de um relato de uma aparição de Cthulhu temos um personagem em busca de justiça contra os seus iguais. Alguém que enxerga o mundo como algo em ruínas, bem no decadentismo proposto por Lovecraft em suas narrativas, apesar das posições do autor. Já me tornei fã de LaValle. ...more

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