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The Emperor's Soul

Brandon Sanderson

Start date: July 5, 2021

Finish date: July 31, 2021

Discussion: Leitura Coletiva

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Showing 2 of 97 topics — 910 comments total

Leitura Coletiva

* The Blade Itself (The First Law, #1)
By Diego · 4 posts · 16 views

last updated May 04, 2014 11:35AM

The Emperor's Soul (JUL/2021)
By Lanko · 1 post · 14 views

last updated Jul 05, 2021 07:57AM

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Jan 23, 2016 Lanko rated it it was amazing · review of another edition

Shelves: favorites, 2016, rc2016n-e

I'm amazed at how much story and dept Sanderson stamped in this novel.

The magic was exceptionally unique, creative and so malleable, yet confined with limits. The plot is always moving along, without a single piece of fat in it. The task of the protagonist is simply monumental.
Speaking of the protagonist, who doesn't love a genius, who is also a con artist and a thief? Other characters are very well developed, specially a major one who don't appear at all for 90% of the story, yet is the very c ...more

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Dec 22, 2022 Paulo Vinicius Figueiredo dos Santos rated it it was amazing

O homem que escreve livros parrudos nos entrega uma novella onde ele busca nos mostrar uma história mais intimista e focada em uma personagem que precisa lidar com uma situação desesperadora. Fiquei legitimamente surpreso com Emperor's Soul não apenas porque o autor foi capaz de entregar uma história curta, mas sua escrita está finíssima nessa narrativa. Isso para alguém que costuma ensinar sobre uma escrita mais comercial e voltada para o mercado, nos traz algo poético e belo, demonstrando vers O homem que escreve livros parrudos nos entrega uma novella onde ele busca nos mostrar uma história mais intimista e focada em uma personagem que precisa lidar com uma situação desesperadora. Fiquei legitimamente surpreso com Emperor's Soul não apenas porque o autor foi capaz de entregar uma história curta, mas sua escrita está finíssima nessa narrativa. Isso para alguém que costuma ensinar sobre uma escrita mais comercial e voltada para o mercado, nos traz algo poético e belo, demonstrando versatilidade e um entendimento preciso sobre aquilo que pretende escrever. Li essa história de uma tacada só e fiquei com uma enorme vontade de ler mais, de saber mais sobre a personagem. Do que li do autor até o presente momento, é, disparado, a melhor história que ele escreveu.

Somos apresentados a Shai, uma bela e sagaz ladra que possui uma habilidade mágica: ela é uma Forjadora, alguém capaz de copiar objetos e alterar sua história. Com essa habilidade, ela consegue substituir objetos com um dom artístico e deixar cópias em seu lugar. Mas, quando ela tentou roubar o cetro real, ela foi traída pelo Bobo que a fez ser capturada e fugiu com o fruto de seu assalto. Para Shai, restou ser encarcerada e condenada à morte. Não apenas por seu crime, mas por ser a melhor forjadora já conhecida, uma habilidade considerada uma blasfêmia entre os nobres e a corte do reino. O que Shai não espera é que uma tentativa de assassinato ao rei Ashravan irá fazer sua sorte mudar e colocá-la em um estranho caminho. O rei é deixado quase morto, com um ferimento na cabeça que o faz ficar em um estado comatoso. Depois de tentarem curá-lo com seus especialistas, os cinco Árbitros (os conselheiros do reino) chegam à conclusão de que precisarão fazer uma perigosa aposta: pedir a Shai que faça uma cópia da alma de Ashravan e colocá-la de volta em seu corpo. A pergunta que se faz é: pode uma alma substituir aquela que já abandonou o corpo de uma pessoa?

Sou apenas elogios à escrita do Sanderson nesta história. Ele conseguiu finalmente me encantar em definitivo. Vamos pensar que a narrativa se passa unicamente na cela em que a Shai se encontra. Temos pouquíssimos momentos em que estamos fora deste ambiente claustrofóbico em que ela permanece. Os capítulos representam os dias aos quais ela precisa realizar a tarefa que lhe é incumbida: ela tem 100 dias para conseguir, caso contrário será morta imediatamente. A narrativa é contada em terceira pessoa do ponto de vista principalmente da Shai, mas também de dois árbitros, Frava e Gaotona Inicialmente a construção de mundo ocupa boa parte da narrativa, com Sanderson fazendo aquilo que ele mais gosta que é criar mundos bastante diferentes e sistemas de magia cientificamente perfeitos em suas regras. Normalmente isso incomoda um pouco em outros livros onde ele usa amplos capítulos para fazê-lo. Só que aqui ele precisa ser mais eficiente e preciso já que existe um tamanho-limite dentro do formato da novella. Passado o momento inicial explanatório a narrativa se centra mais em Shai.

Para mim, Shai é a personagem mais fascinante que o autor já criou. O meu preferido anteriormente era Raoden, o protagonista de Elantris, que curiosamente se passa no mesmo mundo de Emperor's Soul, o planeta Sel. Shai é uma planejadora nata, que com suas habilidades lembra muito uma raposa, sempre buscando antever os passos de seus adversários. Sua habilidade como forjadora a torna uma inimiga formidável, mas aqueles que a capturaram acabam por esquecer de sua principal habilidade: a capacidade de ler pessoas. Ao longo de seus dias de cativeiro, ela passa a estudar todos aqueles que estão ao seu redor. Em conversas com Frava e Gaotona, Shai procura conhecer as motivações daqueles que estão no poder e seu envolvimento com aquele no qual ela precisa trabalhar, o próprio imperador. Só que ao longo da história vamos também conhecendo mais sobre a própria Shai, como seu instinto artístico, o que a levou a realizar um audacioso roubo no palácio, como ela ganhou suas habilidades e o que ela deseja para si. O intimismo na narrativa serve como um foco maior em quem realmente importa para esta história, sem se preocupar com coisas secundárias.

Na minha visão temos um segundo protagonista na história, este oculto e que não participa diretamente da ação: o imperador Ashravan. Para poder usar sua habilidade mágica, Shai precisa conhecer sua história para poder recriá-lo de uma forma quase perfeita. É aí que vamos conhecer outro personagem a partir de relatos feitos por aqueles que o conheciam e por seu diário oficial contando sua biografia. Lógico que isso não é o suficiente para o conhecermos a fundo e Shai vai passar vários de seus dias tentando entrar na pele do imperador. É impressionante o quanto esse personagem se torna importante para a história e ele não está presente ali. Outro ponto importante a ser destacado é o quanto conhecemos pouco sobre o outro. Algumas de nossas características individuais não são tão visíveis aos outros, mesmo àqueles que nos amam. Saber como os outros nos veem pode ser chocante.

Sanderson conseguiu mais uma vez criar um sistema de magia, no mínimo, diferente. Ele se baseia em selos inspirados na cultura chinesa que funcionam como carimbos. A habilidade dos Forjadores está em conhecer o objeto a fundo, sabendo suas propriedades físicas e sua história. A maneira como o forjador realiza sua pesquisa é que vai determinar se a cópia permanecerá estável e não perderá a forma e o quanto ela será semelhante ao objeto original. Shai é uma forjadora completamente fora do comum, capaz de realizar verdadeiros milagres enquanto a narrativa prossegue. Seu dom para a observação de pessoas vem desse conhecimento tão necessário para a sua magia. O autor insere o sistema de magia na discussão central da narrativa: até onde uma cópia não passa de uma cópia e quando ela se transforma em uma arte? Shai é tão habilidosa na maneira como usa os selos que sua magia deixa de ser algo simplesmente compreensível. No começo achamos que sabemos que se tratam de simples cópias e isso vai até certo ponto. À medida em que Shai vai descrevendo como ela realiza as cópias, isso vai dando um nó em nosso cérebro. Passamos a concordar com Gaotona quando ele a chama de verdadeira artista. Isso porque Gaotona é um inimigo e detesta o que a personagem faz. Mas, diante do espetáculo que ela faz a cada novo dia, o personagem vai se rendendo pouco a pouco aos meandros da verdadeira arte de um forjador.

Assim como eu fui enredado por uma narrativa fascinante e que nos apresentou um novo mundo e novas possibilidades de histórias. Em uma narrativa curta e limitada, Sanderson mostra o que ele consegue fazer. Uma construção de mundo eficiente, um sistema de magia criativo e único e uma personagem inesquecível que nos levou ao longo de vários dias em uma jornada por aquilo que é a verdadeira alma de um artista. Emperor's Soul é um belíssimo trabalho e representa uma escrita bem mais madura. ...more

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Oct 01, 2017 Katarine Gontijo rated it really liked it

Brandon Sanderson tem uma capacidade fora de série para criar sistemas de magias. Todos eles são únicos e bem embasados (como toda a questão da plausibilidade). Gosto do fato de que ele sempre tenta ser o mais dedicado possível no processo de worldbuilding, sempre buscando inovação. Dessa vez, ainda em Sel (o mundo de Elantris), somos apresentados a Shai, uma jovem que acaba de ser pega tentando roubar um cetro do palácio imperial, e a sua arte de Forgery. A novela traz em sua figura uma das per ...more

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Nov 09, 2012 Leandro Pugliesi rated it really liked it

Shelves: fantasy

It´s a incridle book, where Brandon once again show how he can create a world with few characters and only one location.

And ff course, as allways, have a incridble masgic system.

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